Reza a lenda que, nesse período, as pessoas não tinham o hábito de tomar banho. Justifica-se tal afirmação devido aos invernos rigorosos e à falta de água canalizada.
Como em maio dava-se início a Primavera, com temperaturas mais elevadas, tornou-se o mês optativo para que as pessoas realizassem seus rituais de higiene.
No mês seguinte, Junho, celebravam então os casamentos, com a chegada do Verão.
Esses calendários de banhos e casamentos deram origem ao buquê-de-noiva. Banhos anuais em maio e casamentos só em junho propiciavam mau cheiro às noivas. A saída foi criar o hábito de levar flores e ervas aromáticas junto a si, para disfarçar o mau odor.
Existe também uma informação da influência da Igreja Católica que associou a consagração de Maria, mãe de Cristo, à comemoração do Dia das Mães, ambas em maio.
De acordo com o IBGE, nos dias de hoje, o mês que mais se realizam casamentos é Dezembro. Essa mudança está diretamente ligada às questões econômicas e práticas.
Trata-se de um mês que oferece abono extra, como o 13˚ Salário, e maior facilidade para conjugas as férias do casal.
Outro mês bastante procurado pelas noivas brasileiras é setembro. Apesar de não haver nenhuma explicação científica, acredita-se que seja pelo romantismo trazido pela Primavera, estação das flores.
Fonte: Jornal Barra Bonita - Maio 2009